sábado, 30 de março de 2013

Capitulo 2 - Never Stop Dreaming

Se não se lembrarem do capitulo anterior está aqui
             Voltei-me. Era Kayla! Só a rapariga que mais me detestava!
            - O que é que queres?
            - E o que é que tu ainda estás a fazer aqui?
            - A sério! Quando é que me deixas em paz? Quando é que vais ganhar juízo!
            - Fala a menina com muito juízo!
            - Cala-te! Não sabes do que falas!
            - Ai, do que eu falo? Minha amiga, toda a gente comenta o mesmo: “Ex-marido da gerente da mais bem-sucedida empresa de publicidade em New York, consome drogas” Vais dizer que não é o teu pai?
            -Cala-te! Isso é tudo mentira! Morde a língua e prova do teu próprio veneno!
            - Morde tu!
            - Eu posso morder que como não tenho veneno, não morro, estúpida! – Disse e virei-lhe costas.
            Eu estava a chorar! O mau pai nunca consumira drogas, apesar de já ter trabalhado com pessoas que sim! Ele era uma das pessoas com mais saúde que eu conhecia! Porquê?
            Fui para a sala, pousei a cabeça em cima da mochila e deixei-me ficar ali.
            Senti alguém entrar na sala, mas não tinha forças para levantar a cabeça e ver quem era!
            - Estás bem? – Era a voz melodiosa da Christin. – Que estupida! Claro, que não estás! Queres falar?
            Por mais que me esforçasse por tentar levantar a cabeça e olhar para ela, não conseguia. Esforcei-me e acabei por dizer:
            - Não quero falar! Mas obrigada!
            - Tens a certeza!?
            - Sim!
             A Christin era boa pessoa.
            Como de costume eu estava sentada ao fundo da sala, à espera que o dia melhorasse. Ainda bem que estava sentada porque se estivesse a pé, cansava-me e muito! Os meus dias são um autêntico pesadelo.
            Passado algum tempo sor entrou na sala.
            - Bom dia!
            - Bom dia! – Responderam.
            - Para último dia alguém não está muito contente.
            Aquela boca parecia ser para mim, mas que se lixasse.
            Fiquei com vontade de escrever. Ia a pegar num bloco quando uma mão passou diante dos meus olhos.
            - Sarah? Está tudo bem consigo?
            Era o sor. Olhei para ele.
            - Hã??
            - Quer ir lá fora apanhar ar?
            Não respondi. Lá frente ouviu-se alguém dizer.
            - Ela precisa é de ajudar o pai a livrar-se das drogas!
            - SAIA! – Gritou o sor. – Não admito faltas de respeito na minha aula.
            - Mas…
            - Cale-se e saia.
            Jason levantou-se e saiu porta fora.
            - Sarah, tem a certeza que está bem?
            - Estou ótima!
            - Você é que sabe!
            Fiquei o resto da aula de Filosofia deitada em cima da mochila.
Quando tocou senti um alívio. Saí da sala meio a correr e fui diretamente para o meu local do costume.
Debaixo das árvores que ficavam atrás da escola. Fiquei lá até que tocou novamente.
            Não sentia forças para me levantar. Apetecia-me ficar ali, durante o resto da vida, sem ninguém para me incomodar, sabem? Mas sabia que por mais tempo que ali passasse haveria sempre alguém que me ia estragar isso. Alguém que faria de tudo para me estragar a vida.
            Levantei-me e respirei fundo. Fui andando até à sala. Quando lá cheguei a sora já tinha entrado.
            - Posso?
            - Chegou atrasada, mas ainda não fiz a chamada, por isso pode!
            Entrei e sentei-me novamente ao fundo da sala. Era a aula de História e digamos que a sora não era propriamente simpática!
- Foste drogar-te?
- CHEGA! O que tem contra ela? Fez-vos algum mal? Vocês não sabem como ela se sente! É das piores sensações do mundo! Ela já não tem forças para lutar contra nada, nem contra ninguém! Imaginem-se no lugar dela! Aposto que a maior parte de vós nem consegue! Parem de ser infantis e sejam humanos! A raça humana não é superior às outras porque ainda existem pessoas como vós!- Carolina, sentada a meio da sala, levantara-se e defendera-me!
- Obrigadinha! – Disse-lhe e saí da sala!
Ela não entendia! Ninguém percebia! Tudo o que eu pedia era ter os meus pais juntos e que estas futilidades parassem!
            Saí da escola e fui até ao Central Park… Pouco me apetecia fazer. O relógio não ia parar, as coisas não iam passar só porque eu fechara os olhos. Deitei-me num banco e fiquei ali, à espera da morte… Ela haveria de chegar! Tinha de chegar.


14 comentários:

  1. Acabou? Oh que tristeza :(
    O pai dela é drogado? Agora fiquei curiosa.
    Aquela Kayla é mesmo má. Má, má, má. Podia estar caladinha :S
    Meu deus, à espera da morte? Ai, ai, ai. o que é que vem aí?
    Adorei, anciosa pelo próximo :)

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    1. Pois...
      Hum... Depois vês :p
      Mesmo muito má!!!
      Ahahah vais ter de esperar até sábado :D

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  2. Adorei *-* Podia ficar o dia todo a ler a tua fic (:
    Continua, estou curiosa :D

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    1. Ainda bem :)
      Woinh *-* És uma querida *.*
      Ahahah ainda bem :) Claro que continuo :)

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  3. " Deitei-me num banco e fiquei ali, à espera da morte… Ela haveria de chegar! Tinha de chegar." lindo. adorei. :)

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  4. Oh meu Deus que capítulo lindo .
    Estou cá com uma curiosidade :)
    Tenho mesmo pena dela , coitada :s

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  5. olá sarinha
    eu adorei o capitulo tá mesmo brutal
    estou msm ansiosa
    adoro o teu blog
    se quiseres ver os meus blogs:
    http://for-all-directioners.blogspot.pt/
    já percebi que tb gosta de 1d
    http://musicsmilesandpumpkin.blogspot.pt/
    eu sou nova aqui e só tenho um seguidor e ... podes seguir-me??? é claro, só se gostares xd
    beijokas

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  6. esta super giro!!!!!! eu que estou todos os dias contigo não conhecia muito bem esse teu lado obscuro!!!

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  7. Ahah lindo Sarah *-*
    Keep going it's amaziiiiiing! :DD

    CR*

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