sábado, 1 de junho de 2013

Capitulo 12 - Never Stop Dreaming*

- Podem voltar a entrar.
Abracei os meus pais. Eles tinham tido um divórcio amigável, não era isto que faria com que não falassem mais um com o outro!
Na sala estava o juiz sentado no seu “trono”, os seus assistentes e outras cadeira para os que agora entravam na sala. Senti um arrepio percorrer-me o corpo todo! Não queria deixar a minha mãe sozinha, mas eu queria paz e ela só existia em Wilmington. Porque é que eu era tão indecisa!!??
- Hoje, dia 2 de Julho fica escrito em ata que Sarah Hale, filha de Mary Detret e Emmet Hale, ficará a viver… - O juiz fez uma pausa. Na minha cabeça passaram todas as memórias que tinha de Jamie e de Claire e tive a certeza de que ficaria com a minha mãe. – com Mary Detret.
Não podia ser verdade! Eu queria ir viver com o meu pai! Lá sempre tinha Jamie, Claire… Lá eu tinha paz! Aqui podia ter a Christin, mas o meu amor por Jamie falava mais alto! Porque é que isto tem de ser assim? Porque é que a vida nunca é justa? Será que algum dia vou voltar a ser feliz?
- Porquê? – Gritei. Ninguém me respondeu e eu abandonei a sala. Jamie e Claire deviam ter ouvido o meu grito. Estavam ambos de pé e um pouco atarantados.
- Sarah? – Chamou Jamie.
- Desculpem…
Desatei a correr. Quando tive noção de que ninguém me alcançaria, parei de correr e comecei simplesmente a andar.
Tudo em que acreditei até ao último instante deixara agora de ser verdade! Tudo aquilo que eu mais queria era agora impossível… Quer dizer, se eu fugir… Não! O juiz ainda arranjava maneira de culpar os meus pais!
Porquê? Porquê? Porque é que quando, finalmente, eu tive uma vida, me tiraram tudo isso? Eu definitivamente não tinha nascido para viver neste mundo.
- Sarah!! – Ouvi.
Pela voz era Jamie.
- Jamie? – Pela primeira vez percebi, que não sabia onde estava. – Jamie?
- Sarah! – Eu ouvia a voz dele, mas onde é que ele estava? Por onde é que eu tinha vindo? Havia milhões de duvidas a assaltar-me a cabeça, e não conseguia encontrar respostas. Respirei fundo e tentei acalmar-me.
- Jamie? És tu?
- Onde estás??
- Não sei! - Arrepiei-me.
No meio de toda aquela gritaria acabei por ver homens, mas tinha os olhos tão inchados das lágrimas e da chuva que não conseguia perceber quem era!
- Jamie? És tu? – Não me responderam o que me fez arrepiar.
Não era Jamie! Jamie estava algures, mas não era nenhum daqueles homens. Eu queria correr, queria fugir dali, mas as minhas pernas não se mexiam! Era como se estivessem presas ao chão!
No meio de todo aquele desespero, os homens aproximavam-se cada vez mais. Não falavam e eu não sabia quem eles eram!
- Jamie! – Gritei com todas as forças que consegui.
Um dos homens riu-se. Arrepiei-me. Era um riso grave, assustador demais…
- Sarah! Onde estás?
-Anda rápido!
- Onde?
Os homens estavam cada vez mais próximos. Sentia que Jamie estava a ficar assustado, por não saber onde eu estava.
Olhei em redor à procura de algo para me defender, ou algo que indicasse a Jamie onde eu estava, mas não encontrava nada. Parecia que o Universo estava a conspirar contra mim! Eu não sabia o que aqueles homens queriam, não sabia onde estava, não sabia como me defender, não conseguia correr e fugir dali!
Senti-me desfalecer… Na realidade eu era uma falhada! Quem eram aquele homens?
- Eu não sei… Jamiiieee! – A minha voz tremia. Eu não sabia se de frio, se de medo…
- Estou a caminho! – Acabei por ouvir e os homens estavam mesmo à minha frente!!
Fiquei tão paralisada que nem sabia falar, pensar, nem respirar! Só o meu coração batia tão depressa que se ouvia cá fora.
- Uma coisa tão linda sozinha! – Disse um dos homens, tocando-me no rosto.
- Deixe-me! Não estou sozinha!
- Não é o que parece! – Disse o outro, agarrando-me pela cintura. Levantei a perna e acertei-lhe entre as pernas.
- Autch! – Gritou. – Ela é bruta.
- Melhor ainda.
- Larguem-me!
- Não! – Desafiou-me!
Dei-lhe um estalo.
- Au! – Disse imitando uma rapariga. – Achas que isso me afetou?!
Agarrou-me e enterrou a mão na minha perna.
- Largue-me!
O outro homem estava atrás de mim. Sentia-o. Tudo aquilo me estava a dar voltas à barriga.
- Larguem-me! – Debati para que me largassem.
O homem que estava atrás de mim tentou arrancar-me a camisola.
Tentei fugir, mas eles eram muito mais fortes. Atiraram-me para o chão e bati com a cabeça. Fiquei meia atordoada.
Um dos homens deitou-se sobre mim.
- Saia já! – Gritei.
- Gritas tanto para quê? Aqui ninguém te ouve!! – Disse o outro a rir.
Riram os dois bem alto e eu gritei com toda as forças que consegui. Tudo aquilo me estava a meter nojo.
- Sarah! – A voz era de Jamie… Não havia uma voz tão perfeita como aquela. – Larga-a, palhaço! – Jamie espetou-lhe um muro que fez o homem cair para o lado. Finalmente apercebi-me de que eram dois homens altos e na casa dos 50 anos!!
Jamie empurrou também o outro. Passou-se um bocado em que eu estava tão fora de mim que não me conseguia mexer, até que apareceu Jason. Não estava habituada a vê-lo a defender-me, mas a verdade é que ele estava a ajudar Jamie e acabou por chamar a policia e relatar onde estávamos e o que se tinha passado.
- Estás bem? Ele… - Jamie não conseguiu acabar a frase.
Arrepiei-me só de pensar…
- Não… - Eu pouco conseguia dizer. Estava tão assustada, tão fora de mim, que não conseguia formar frases…
Jamie deu-me o casaco que estava a usar e depois abraçou-me.
- Agora está tudo bem.
Jason estava um pouco afastado de nós junto a dois homens presos com um velho fio de eletricidade que encontraram por ali. Não havia mais nada que os pudesse prender por isso usaram isso.
Quando finalmente a polícia apareceu, vinha acompanhada por Claire, Christin e os meus pais.
- Princesa! – Gritou a minha mãe, que ao ver que estava embalada em Jamie parou. Parou toda a gente e ficaram a olhar para nós… Não percebi porquê, sabia apenas que estar assim ali com Jamie era a melhor sensação do mundo. De tudo o que se tinha passado hoje, aquilo devia ser uma recompensa.
Os polícias levaram os dois homens e eu e Jamie levantamo-nos.
Jason estava ao lado de Claire. Fomos até lá.
- Obrigada. – Disse-lhe.
- Não agradeças, Sarah… Eu não mereço depois de tudo o que te fiz… - A voz fugiu-lhe.
Pousei-lhe a mão no ombro.
- Toda a gente merece uma segunda oportunidade. – Disse, sorrindo.
- Obrigada!
- Tu merece-la.
Ele ficou embaraçado…
Rimo-nos.
Neste momento eu tinha perdido a noção de que tudo aquilo acabaria com o nascer de um novo dia…- Podem voltar a entrar.
Abracei os meus pais. Eles tinham tido um divórcio amigável, não era isto que faria com que não falassem mais um com o outro!
Na sala estava o juiz sentado no seu “trono”, os seus assistentes e outras cadeira para os que agora entravam na sala. Senti um arrepio percorrer-me o corpo todo! Não queria deixar a minha mãe sozinha, mas eu queria paz e ela só existia em Wilmington. Porque é que eu era tão indecisa!!??
- Hoje, dia 2 de Julho fica escrito em ata que Sarah Hale, filha de Mary Detret e Emmet Hale, ficará a viver… - O juiz fez uma pausa. Na minha cabeça passaram todas as memórias que tinha de Jamie e de Claire e tive a certeza de que ficaria com a minha mãe. – com Mary Detret.
Não podia ser verdade! Eu queria ir viver com o meu pai! Lá sempre tinha Jamie, Claire… Lá eu tinha paz! Aqui podia ter a Christin, mas o meu amor por Jamie falava mais alto! Porque é que isto tem de ser assim? Porque é que a vida nunca é justa? Será que algum dia vou voltar a ser feliz?
- Porquê? – Gritei. Ninguém me respondeu e eu abandonei a sala. Jamie e Claire deviam ter ouvido o meu grito. Estavam ambos de pé e um pouco atarantados.
- Sarah? – Chamou Jamie.
- Desculpem…
Desatei a correr. Quando tive noção de que ninguém me alcançaria, parei de correr e comecei simplesmente a andar.
Tudo em que acreditei até ao último instante deixara agora de ser verdade! Tudo aquilo que eu mais queria era agora impossível… Quer dizer, se eu fugir… Não! O juiz ainda arranjava maneira de culpar os meus pais!
Porquê? Porquê? Porque é que quando, finalmente, eu tive uma vida, me tiraram tudo isso? Eu definitivamente não tinha nascido para viver neste mundo.
- Sarah!! – Ouvi.
Pela voz era Jamie.
- Jamie? – Pela primeira vez percebi, que não sabia onde estava. – Jamie?
- Sarah! – Eu ouvia a voz dele, mas onde é que ele estava? Por onde é que eu tinha vindo? Havia milhões de duvidas a assaltar-me a cabeça, e não conseguia encontrar respostas. Respirei fundo e tentei acalmar-me.
- Jamie? És tu?
- Onde estás??
- Não sei! - Arrepiei-me.
No meio de toda aquela gritaria acabei por ver homens, mas tinha os olhos tão inchados das lágrimas e da chuva que não conseguia perceber quem era!
- Jamie? És tu? – Não me responderam o que me fez arrepiar.
Não era Jamie! Jamie estava algures, mas não era nenhum daqueles homens. Eu queria correr, queria fugir dali, mas as minhas pernas não se mexiam! Era como se estivessem presas ao chão!
No meio de todo aquele desespero, os homens aproximavam-se cada vez mais. Não falavam e eu não sabia quem eles eram!
- Jamie! – Gritei com todas as forças que consegui.
Um dos homens riu-se. Arrepiei-me. Era um riso grave, assustador demais…
- Sarah! Onde estás?
-Anda rápido!
- Onde?
Os homens estavam cada vez mais próximos. Sentia que Jamie estava a ficar assustado, por não saber onde eu estava.
Olhei em redor à procura de algo para me defender, ou algo que indicasse a Jamie onde eu estava, mas não encontrava nada. Parecia que o Universo estava a conspirar contra mim! Eu não sabia o que aqueles homens queriam, não sabia onde estava, não sabia como me defender, não conseguia correr e fugir dali!
Senti-me desfalecer… Na realidade eu era uma falhada! Quem eram aquele homens?
- Eu não sei… Jamiiieee! – A minha voz tremia. Eu não sabia se de frio, se de medo…
- Estou a caminho! – Acabei por ouvir e os homens estavam mesmo à minha frente!!
Fiquei tão paralisada que nem sabia falar, pensar, nem respirar! Só o meu coração batia tão depressa que se ouvia cá fora.
- Uma coisa tão linda sozinha! – Disse um dos homens, tocando-me no rosto.
- Deixe-me! Não estou sozinha!
- Não é o que parece! – Disse o outro, agarrando-me pela cintura. Levantei a perna e acertei-lhe entre as pernas.
- Autch! – Gritou. – Ela é bruta.
- Melhor ainda.
- Larguem-me!
- Não! – Desafiou-me!
Dei-lhe um estalo.
- Au! – Disse imitando uma rapariga. – Achas que isso me afetou?!
Agarrou-me e enterrou a mão na minha perna.
- Largue-me!
O outro homem estava atrás de mim. Sentia-o. Tudo aquilo me estava a dar voltas à barriga.
- Larguem-me! – Debati para que me largassem.
O homem que estava atrás de mim tentou arrancar-me a camisola.
Tentei fugir, mas eles eram muito mais fortes. Atiraram-me para o chão e bati com a cabeça. Fiquei meia atordoada.
Um dos homens deitou-se sobre mim.
- Saia já! – Gritei.
- Gritas tanto para quê? Aqui ninguém te ouve!! – Disse o outro a rir.
Riram os dois bem alto e eu gritei com toda as forças que consegui. Tudo aquilo me estava a meter nojo.
- Sarah! – A voz era de Jamie… Não havia uma voz tão perfeita como aquela. – Larga-a, palhaço! – Jamie espetou-lhe um muro que fez o homem cair para o lado. Finalmente apercebi-me de que eram dois homens altos e na casa dos 50 anos!!
Jamie empurrou também o outro. Passou-se um bocado em que eu estava tão fora de mim que não me conseguia mexer, até que apareceu Jason. Não estava habituada a vê-lo a defender-me, mas a verdade é que ele estava a ajudar Jamie e acabou por chamar a policia e relatar onde estávamos e o que se tinha passado.
- Estás bem? Ele… - Jamie não conseguiu acabar a frase.
Arrepiei-me só de pensar…
- Não… - Eu pouco conseguia dizer. Estava tão assustada, tão fora de mim, que não conseguia formar frases…
Jamie deu-me o casaco que estava a usar e depois abraçou-me.
- Agora está tudo bem.
Jason estava um pouco afastado de nós junto a dois homens presos com um velho fio de eletricidade que encontraram por ali. Não havia mais nada que os pudesse prender por isso usaram isso.
Quando finalmente a polícia apareceu, vinha acompanhada por Claire, Christin e os meus pais.
- Princesa! – Gritou a minha mãe, que ao ver que estava embalada em Jamie parou. Parou toda a gente e ficaram a olhar para nós… Não percebi porquê, sabia apenas que estar assim ali com Jamie era a melhor sensação do mundo. De tudo o que se tinha passado hoje, aquilo devia ser uma recompensa.
Os polícias levaram os dois homens e eu e Jamie levantamo-nos.
Jason estava ao lado de Claire. Fomos até lá.
- Obrigada. – Disse-lhe.
- Não agradeças, Sarah… Eu não mereço depois de tudo o que te fiz… - A voz fugiu-lhe.
Pousei-lhe a mão no ombro.
- Toda a gente merece uma segunda oportunidade. – Disse, sorrindo.
- Obrigada!
- Tu merece-la.
Ele ficou embaraçado…
Rimo-nos.
Neste momento eu tinha perdido a noção de que tudo aquilo acabaria com o nascer de um novo dia…



Digam-me coisas... O que estão a achar? :o

8 comentários:

  1. adorei, adorei, adorei ! o que será que vai acontecer a seguir ?! :s

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  2. Omg! Achei que ia mesmo acontecer um ultraje! Gostei muito. :)
    Beijos, Elisabete.

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  3. Adorei! Está mesmo bem escrito este capitulo (não é que os outros não estejam, porque estão mas acho que este não sei, pareceu tão real...)(:
    Estou a amar a historia c:

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